09/04/2010

Férias

Depois de mais de 2 anos trabalhando ininterruptamente (ok, parei 1 dia entre Natal e Ano Novo, mas não conta), finalmente terei férias! Isso é bom, muito bom... para mim. Para meus clientes e alguns colegas, vai ser um calvário até a minha volta.

Eu nunca pensei, em toda minha humilde existência, que pudesse fazer falta numa ocasião assim. Eu já ouvi de MAIS DE UM cliente que, pelo amor de Deus, não deixasse no meu lugar uma pessoa incompetente e que, pasme, está acima de mim... Porque ele não iria aguentar. Teve cliente (e até fornecedor) que disse que deveria ser PROIBIDO a mim tirar férias. Que pachorra! Ou eu sou muito querida, ou eles estão muito mal-acostumados por mim. Prefiro acreditar na primeira opção.

Às vezes tenho até um certo medo de tirar férias. Não que eu me considere incapaz nas minhas funções, ou ainda insubstituível, mas é aquele medinho de voltar e as coisas estarem tão diferentes que você não consegue reabsorver o ritmo... Enfim, acho que posso lidar com isso. Esse é o mal de tirar férias depois de muito tempo. Você pega o ritmo... e não quer soltar! Longe de ser workaholic, mas eu não consigo ficar muito tempo parada.

Estou procurando fazer nas férias aquilo que não consigo fazer em tempos normais. Já programei uma viagem (internacional, diga-se de passagem), idas a médicos para resolver certos probleminhas crônicos, visitas e reecontros com velhos amigos... de tudo um pouco. Até casamento, para variar a minha agenda (pra quem não sabe, eu sou a rainha dos casamentos e formaturas... só entre 2008 e este ano já foram uns 15 eventos desse. Não tô exagerando). E, sim, um pouco de descanso, afinal, quando eu fui batizada, me disseram que, a partir daquele momento, eu era filha de Deus, então acreditei...

O que mais está me amedrontando, 'fiadaputamente', é a viagem de avião. Eu MORRO de medo. Não sei se já contei (aliás, isto vai merecer um post + pra frente), mas Murphy, aquele da maldita lei "se algo tiver de dar errado, provavelmente dará", deve constar da minha árvore genealógica, num galhozinho lááá pra cima. Então, eu sempre acho que a coisa vai acontecer, não porque tem de acontecer, mas porque é comigo. Provavelmente, eu seja neurótica e nada aconteça. Provavelmente, pode ser.

Enfim, o importante é que falta pouco, muito pouco, para eu usufruir deste benefício marxista que todo trabalhador pagante de impostos pode (e deve) ter. Será que consigo passar os 30 dias sem pensar em trabalho? Ou sem me ligarem? Fica a pergunta a ser respondida no próximo post...

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