13/04/2010

Chega logo, férias!

Caramba! Quando você vai tirar férias, cada dia que se aproxima parece não ter fim. E parece que as pessoas, sabendo disso, começam a se desesperar pq vc vai sair de férias. Parece que você vai morrer ou ir pra um lugar distante e nunca mais voltar... aí, começam a sessão do despejo.

No meu caso, a sessão do despejo é no trabalho. Todo mundo quer tudo pra agora, pra aproveitar que eu ainda não saí. Aí, começam a achar que o meu dia tem mais de 24 horas e que eu me transformei no Jack Bauer. Pior, no MacGyver!

Gente, eu gostaria de registrar que eu sou normal. E mais: sou apenas uma pessoa. Portanto, não coloquem toda a sua esperança sobre mim. Não serei eu que conseguirei resgatá-lo(a) da Ilha de Lost onde vc se encontra perdido, sob uma pilha interminável de pendência.

Falta somente 1 dia, mas parece uma eternidade...

09/04/2010

Férias

Depois de mais de 2 anos trabalhando ininterruptamente (ok, parei 1 dia entre Natal e Ano Novo, mas não conta), finalmente terei férias! Isso é bom, muito bom... para mim. Para meus clientes e alguns colegas, vai ser um calvário até a minha volta.

Eu nunca pensei, em toda minha humilde existência, que pudesse fazer falta numa ocasião assim. Eu já ouvi de MAIS DE UM cliente que, pelo amor de Deus, não deixasse no meu lugar uma pessoa incompetente e que, pasme, está acima de mim... Porque ele não iria aguentar. Teve cliente (e até fornecedor) que disse que deveria ser PROIBIDO a mim tirar férias. Que pachorra! Ou eu sou muito querida, ou eles estão muito mal-acostumados por mim. Prefiro acreditar na primeira opção.

Às vezes tenho até um certo medo de tirar férias. Não que eu me considere incapaz nas minhas funções, ou ainda insubstituível, mas é aquele medinho de voltar e as coisas estarem tão diferentes que você não consegue reabsorver o ritmo... Enfim, acho que posso lidar com isso. Esse é o mal de tirar férias depois de muito tempo. Você pega o ritmo... e não quer soltar! Longe de ser workaholic, mas eu não consigo ficar muito tempo parada.

Estou procurando fazer nas férias aquilo que não consigo fazer em tempos normais. Já programei uma viagem (internacional, diga-se de passagem), idas a médicos para resolver certos probleminhas crônicos, visitas e reecontros com velhos amigos... de tudo um pouco. Até casamento, para variar a minha agenda (pra quem não sabe, eu sou a rainha dos casamentos e formaturas... só entre 2008 e este ano já foram uns 15 eventos desse. Não tô exagerando). E, sim, um pouco de descanso, afinal, quando eu fui batizada, me disseram que, a partir daquele momento, eu era filha de Deus, então acreditei...

O que mais está me amedrontando, 'fiadaputamente', é a viagem de avião. Eu MORRO de medo. Não sei se já contei (aliás, isto vai merecer um post + pra frente), mas Murphy, aquele da maldita lei "se algo tiver de dar errado, provavelmente dará", deve constar da minha árvore genealógica, num galhozinho lááá pra cima. Então, eu sempre acho que a coisa vai acontecer, não porque tem de acontecer, mas porque é comigo. Provavelmente, eu seja neurótica e nada aconteça. Provavelmente, pode ser.

Enfim, o importante é que falta pouco, muito pouco, para eu usufruir deste benefício marxista que todo trabalhador pagante de impostos pode (e deve) ter. Será que consigo passar os 30 dias sem pensar em trabalho? Ou sem me ligarem? Fica a pergunta a ser respondida no próximo post...

05/04/2010

E...

E ela descobriu que estava sim naquele clima. Aquele como num dia de sol, em pleno verão, quando se toma um sorvete bem gelado, descendo macio pela garganta e refrescando a alma.

E ela descobriu que sentia algo de bom dentro de si. Algo verdadeiro, puro, mas algo a que ela ainda não podia dar nenhum nome ou classificação, pois não estava certa do que se tratava. Ainda.

E ele olhou pra ela com olhos de quem vê aquilo que mais ninguém vê. Ela percebeu para o que ele estava olhando, ao contemplar o fundo de seu cristalino.

E os dois se viram neste mesmo clima, mesmo sem saber exatamente o que era. E se deixaram levar...

E um belo dia, ela achou que deveria fazer a coisa certa pelo menos uma vez na vida, para que as coisas que ela queria que fossem certas se tornassem reais.

E ela fez. Ela tentou, mas nem sempre se pode agradar a todos. E aquele nunca mais foi o mesmo com ela. Aquele, não ele.

E ele continuou olhando para ela com aqueles olhos. Os olhos do descobrir. Do querer saber. Da curiosidade. Mas ele ainda tinha medo. Medo ou receio? Como saber?

E ela também tinha medo. Ambos tinham medo. O mesmo medo. Ou seria receio?

E o medo (ou seria receio...) tomou conta dele e dela, e ambos permaneceram ainda em seus lugares, imóveis, com medo de perder aquilo que já haviam conquistado.

E ela ainda levou um bom tempo para saber se aquele olhar dele era apenas um olhar, ou um convite a um caminho diferente, uma nova trilha, uma descoberta mágica.

E ele continuou fingindo que a vida girava feito um carrossel que, apesar de ter seus altos e baixos, continuava girando em seu próprio eixo, sem nenhuma possibilidade de algo sair errado.

E ela duvidou. E ele? Como saber?

E o fim dessa história? O fim dessa história, só o tempo pode escrever!

02/04/2010

Desempoeirando...

Opa! Fuçando no Gmail, coisa que nunca faço (por simplesmente não utilizar), olha só o que encontrei: este blog, que foi o último que comecei! Eu já tive um blog, depois mudei o nome, depois mudei os textos, larguei. Depois abri este. Larguei. Reativei o primeiro, mas está ficando muito choroso. E, relendo os três únicos posts, até que eu não perdi tanto a mão assim, como eu achava (na minha opinião, claro...)

Bom, devo dizer que em um ano, minha vida mudou B-A-S-T-A-N-T-E! Eu não mais preciso aguentar mais um motor de fusca 68 na sala: agora alugo meu próprio apto. Só escuto motores de ônibus. De 15 em 15 minutos. O chão treme um pouco, mas é melhor do que lidar com gente estranha (como se eu fosse lá muito normal) ou velhas esquisitas. Ganhei um pouco mais de estresse no trabalho (como se já não fosse suficiente), mas até que estou me saindo bem (acho).
E, finalmente, este ano, saberei o que é o cagaço de entrar num trem voador, esse tal avião. Sempre morri de medo, mas este ano terei de encarar a fera, se quiser viajar.

Eu, Dona Vassoura, varri muita coisa desde a última postagem (e fui ‘varrida’ também – outra hora explico. Ou não), lavei muita roupa suja, troquei as roupas de cama (aliás, troquei de cama, pra uma melhor), lavei a louça acumulada da minha vida e, sim, comi um pouco aquele maldito pãozinho que o Demo insiste em amassar. Mas.... cá estou eu, novinha em folha e cheia de historinhas e bobeirinhas pra postar (ou varrer).

Comecei desempoeirando. Precisarei de algumas inspirações para voltar a postar com um pouco mais de frequência. Além disso, tenho outro desafio: manter dois blogs. Será que consigo?